sábado, 16 de junho de 2007

Por que de tanta falta de respeito com consumidor?

Depois de um certo tempo afastado, por motivos de provas, retorno com um sério descontentamento com a forma que as lojas, na qual somos consumidores, nos tratam.

Pois bem! Neste mês, minha esposa, desejava uma bota (normal de toda mulher). Pesquisando pelo menor preço, observou que na loja Di Santinni poderia adquirir um produto acessível.

Comprou o produto, e toda alegre começou a utiliza-lo. Em menos de uma semana, a bota, começou a descolar o solado. Como todo consumidor, fomos efetuar a troca.

Lá chegando, o vendedor nos atendeu de maneira cordial. Mostramos o produto, logo em seguida de maneira contudente nos informou que não haveria o tamanho desejado daquele produto. Certo! Pelo valor oferecido é normal que o produto se esgote. Falamos que aguardaria-mos a chegada de outro lote, porém por nossa surpresa, elas não seriam mais oferecidas...

Tudo bem! Disse ele que poderiamos trocar por um outro produto, ou então dar a eles para mandar para conserto e dentro de uma semana receberiamos ela de volta.

Passada uma semana, por surpresa, a bota não chegou. O mesmo vendedor nos falou que poderiamos trocar por outra mercadoria.

Minha esposa gostou de alguns produtos, mas toda vez que ela gostava, o vendedor nos alertava que não possuia o número desejado. Após vermos outros, nos chamou atenção que todo produto que ela gostava era abaixo do valor da bota. Após estas divagações, descobrimos um outro tênis (observando que não gostamos muito do modelo, mas era parecido com o de valor inferior, porém mais caro), havia o tamanho, então solicitamos o produto.

Conversando, resolvemos que este estaria bom (apesar de não ser o produto desejado).

Tivemos que dar a diferença de R$ 12,00. Tudo bem! Porém perguntei para gerente (chamava-se Mônica, salvo engano) se poderia dar o desconto de R$ 8,00 pelo gasto com a passagem, para minha surpresa, ela falou que não poderia, pois o produto é tabelado. Nem entrei no mérito.



Agora, os nossos desejos devem ser submetidos a tabela de preços. As lojas não se importam mais com a satisfação total do cliente. Se todos os clientes insatisfeitos procurassem seus direitos as empresas tratariam os clientes como seres bitolados.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

terça-feira, 15 de maio de 2007

QUER SER CHEFE ?

Para ser chefe é fácil. Basta aprender com o texto abaixo!!!

Um índio entra com toda calma no saloon, com uma escopeta numa mão e um balde de merda na outra.
- "Cavalo Galopante" querer café.
O garçom lhe serve uma xícara, que ele esvazia num gole só. A seguir joga o balde de bosta para cima, dá-lhe um tiro certeiro,espalha merda pra todo lado e vai embora.
Na manhã seguinte ele retorna ao saloon, pede outro café e pergunta porque ainda não limparam tudo. O dono do bar corre imediatamente pro balcão e diz:
- Como é que é !!! De jeito nenhum !!! A gente ainda nem conseguiu terminar de limpar a sua estripulia de ontem e você ainda tem aaudácia de voltar aqui, sem nem ao menos dar uma explicação ?
Então o índio explica:
- Mim fazer curso management. Querer virar executivo. E ontem fiz trabalho prático. Mim chegar de manhã, tomar café, espalhar merda e desaparecer resto do dia. Hoje cobrar resultado.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Desafios devem ser enfrentados.

Para seguir o texto anterior, sobre parabólas, remeto outro a vocês leitores. Enviado a mim e repassando a vocês. Para quem gosta de parabólas japonesas esta é ótima.

PEIXE FRESCO!
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.
Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador". Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença. "Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar."

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Minha caixa postal I.

A Fábula da verdade

Numa tarde, muito desconsolada e triste, a Verdade encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.

- Verdade, porque estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola
- Não é por isso que os homens te evitam.
-Toma , veste algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda parte onde passava passou a ser bem vinda.

Conclusão: Os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.
(Conto Judaico)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

QUANDO TUDO ESTÁ BEM...


Quando estamos bem, quando tudo está correndo como o planejado entra em cena a AUTO-SABOTAGEM, a traição começa dentro de nós mesmos! O grande inimigo a vencer não se encontra lá fora e sim dentro de cada um de nós e age no silêncio do dia-a-dia, escondido entre os nossos medos, anseios e dificuldades.
Dificilmente percebemos que nos auto-sabotamos. Por que isso ocorre?
O que acontece quando estamos muito bem e as pessoas do nosso circulo não estão bem? Na maior parte do tempo nos sentimos culpados! Sentimos que não somos merecedores. Muitas vezes não bastam os obstáculos naturais que a vida e as situações nos colocam, somos mestres na arte de encontrar dificuldades, criar obstáculos e complicar tudo o que puder ser facilitado.
Todos nós queremos as mesmas coisas, que é a realização, o sucesso e a felicidade em todos os aspectos. Dentro de nós existem muito mais medos e receios do que podemos imaginar. Apesar de querermos a felicidade usamos mecanismos de auto-sabotagem, sem perceber, colocando muitas barreiras e empecilhos que acabam por nos impedir de atingir nossos objetivos.
Na maioria das vezes, é muito difícil entender que as dificuldades que encontramos no caminho estão saindo exatamente da mesma fonte, ou seja, da nossa cabeça, da nossa maneira de pensar e de agir.
Mentimos para nós mesmos!
Nos enganamos e usamos muitos disfarces e desculpas. Cada vez que duvidamos da nossa capacidade em superar obstáculos, cultivamos um sentimento de covardia interior, que bloqueia nossas emoções e nos paralisa. Muitas vezes não queremos pensar no que estamos sentindo já que temos dificuldade para lidar com os nossos sentimentos sem julgá-los. Enfrentar nossos sentimentos requer de nós sinceridade e compaixão. Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. A auto-sabotagem tem muitas origens e também muitas formas de se manifestar.
Para saber como fazemos isso devemos começar respondendo a seguinte pergunta: "O que eu sei de mim mesmo que preferia não saber?". A resposta deve gerar em nós um autoconhecimento, é através dele que começamos a desarmar o mecanismo de auto-sabotagem. Quando percebemos o mecanismo que estamos acionando, quando começamos a identificar dentro de nós mesmos as razões para nossos fracassos, já estamos com meio caminho andado.
O primeiro passo, e que geralmente acontece dentro de um processo de psicoterapia, é rever as próprias atitudes, deixar claro para si mesmo o que se quer da vida e o que se está fazendo para chegar lá. Muitas vezes, aquilo que se quer está claro, mas os métodos que estamos usando para chegar lá estão levando a caminhos totalmente opostos, e exatamente aí pode estar acontecendo a auto-sabotagem. Nós nos auto-sabotamos quando saímos do nosso propósito de vida.
Somente pelo processo de autoconhecimento, bem como o conhecimento real dos nossos objetivos, anseios e metas, onde queremos chegar e quais os caminhos e métodos que iremos escolher para alcançar, é que podemos entender se estamos ou não nos sabotando. E, se estamos fazendo isso, porque estamos tendo essa atitude, porque estamos sendo inimigos dos nossos próprios sonhos e desejos. Muitas vezes o medo da mudança é maior do que a força para mudar, pense nisso!
Por: Katia Cristina Horpaczky

quarta-feira, 18 de abril de 2007

PRECAUÇÃO NUNCA É DEMAIS.

Todo cuidado é pouco, logo, porque não fazer isso? Não custa nada!

XEROX DE DOCUMENTOS.
CONSELHO DA POLICIA CIVIL.

Recomenda-se que, sempre que houver necessidade de entrega de fotocópias (xerox) de documentos PESSOAIS em lojas, Órgãos públicos etc.,deve ser colocada na cópia "duas linhas" paralelas, tal qual como num cheque cruzado, e dentro desse cruzamento escrever: "entregue para a loja tal", ou entregue ao órgão público "tal".
Isso ajuda muito a evitar que seus documentos sejam utilizados para abertura de contas, tomada de empréstimos,fraudes e etc.

terça-feira, 17 de abril de 2007

A importância de um reencontro

E aquele (a) amigo (a), há quanto tempo não tenho notícias! Perdi totalmente o contato, por onde será que ele (a) anda? Bons tempos aqueles...
Dedique um tempo, mesmo que pequeno, escolha os amigos que deseja reencontrar, um a um faça sua busca, lista telefônica, Internet, amigos comuns e outros meios. Seja persistente, você não vai se arrepender.
A vitória do encontro do meio para contato é indescritível. O reencontro é inimaginável.
Lembranças de fatos comuns, explicações sobre os obscuros, reativação dos laços, possíveis frentes novas. Tudo isso fruto de um reencontro.
Não se trata de nostalgia, apenas de concretizar laços que se perderam com o tempo.
Uma vez reencontrado um, passe para outro e assim por diante...


QUAIS SÃO OS LIMITES PARA AS NOVAS TECNOLOGIAS? ATÉ ONDE ISSO PODE INFLUENCIAR NOSSAS VIDAS?
O PREÇO QUE PAGAREMOS SERÁ ALTO, OU AS NOVAS TECNOLOGIAS SÃO APENAS FERRAMENTAS PARA FACILITAR NOSSAS VIDAS?
DÊ SUA OPINIÃO NO FÚRIA DOS TITÃS O ESPAÇO É SEU!!!!

God of War II

Para aqueles aficcionados nas novas tecnologias, não deixem de jogar God of War 2, o novo jogo é continuação da saga do soldado espartano Kratos,e é de tirar o chapéu.
Com gráficos perfeitos e tudo o que poderia estar presente num filme sobre mitologia grega; górgonas, minotauros, cíclopes e outras bestas terríveis que dão muito trabalho ao nosso herói.
A história principal em God of War no primeiro jogo, remonta as batalhas entre os gregos e os espartanos, e o soldado espartano Kratos, temível guerreiro sanguinário, que faz um pacto no momento em que poderia perder a batalha com o deus da guerra Ares.
A batalha é vencida, porém o preço que Kratos paga é muito alto, num ataque de fúria cega ele mesmo mata esposa e filha, e a partir desse momento é gerada uma guerra não mas entre gregos e espartanos, mas sim contra um mortal eum Deus (Kratos X Ares)!!!
Kratos vence no final do primeiro jogo depois de uma grande jornada até enfrentar Ares e ser o novo Deus da Guerra!!!
No segundo jogo a história também mantém um roteiro primoroso, envolvendo mais ainda o jogador num clima de tensão e segredos, que só serão desvendados no final do game.
A luta de Kratos agora não é mas contra um deus do Olimpo, é contra Zeus o Deus dos deuses!!!
"No mercy! I am God of War!!!"

texto: Elmir Lourenço - Petrópolis - RJ

sábado, 14 de abril de 2007

O Verdadeiro Sucesso!!!

GRANDE RECADO. O texto a seguir foi escrito por Nizan Guanaes, na qualidade de paraninfo de formatura de uma turma da Faap. Nizan é dono da DM9, a empresa que tanto sucesso fez com a campanha dos bichinhos da Parmalat, da Assolan, do Banco Itaú, entre outras. Depois que ele começou a divulgar a Assolan, nem se ouviu mais falar da Bombril. O texto é magnífico.


"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos:


Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro, Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro, Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro, e, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo." E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna; Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo.
O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Enilma e Rosangela, sua concubina.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. Escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider, não dê férias a seus pés.
Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia.
Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles 'trouxas' dos japoneses. Porque aqueles 'trouxas' japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os 'espertos', construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso."

Nizan Guanaes "TRABALHE EM ALGO QUE VOCÊ REALMENTE GOSTE, E VOCÊ NUNCA PRECISARÁ TRABALHAR NA VIDA."

terça-feira, 10 de abril de 2007

O GOLPE DAS CARTEIRAS DE ESTUDANTE


O assunto vem sendo discutido há bastante tempo. Há uma quase unanimidade sobre a necessidade de alteração da lei, entretanto pouco se avança em ações efetivas. O fato é que a instituição “carteira de estudante” está falida. É uma grande farsa seu uso para obter a “meia-entrada” em shows e outros eventos. É um engodo generalizado em que alguns têm lucros (os emissores de carteirinhas) e a população em geral perde, ludibriada pela falsa impressão de pagar menos nos espetáculos.


O assunto carteira de estudante serve para exemplificar como é difícil se decidir alguma coisa no Brasil. Desde 2001, quando a emissão de carteiras deixou de ser exclusiva da UNE, o negócio tornou-se lucrativo e a solução que já sofria críticas, se degenerou por completo. A Jovem Pan faturou cerca de 4 milhões de reais emitindo 130 mil carteirinhas. Até a Skol emite carteiras para os bebedores da cerveja. A proliferação do documento gerou uma reação óbvia e previsível: os preços de cinemas, shows e casas de diversão foram majorados. Funciona assim: todo mundo arranja uma carteira, fica achando que é esperto e que paga mais barato, mas o preço é aumentado para compensar a meia-entrada, e todos pagam é caro mesmo. Existe um porém: aquele que não se dispõe a obter uma carteira fica sendo o otário que vai pagar sempre mais caro por entradas de cinema ou outros shows.


Além dos desvios de preços provocados pela disseminação de carteiras de estudante, há uma perda maior para nossa já combalida sociedade. As pessoas são estimuladas a falsificar ou obter carteiras para obter descontos. É a propaganda subliminar de que “vale tudo” e que uma pequena ilegalidade pode ser praticada sem culpa. Este treinamento para a falsidade ideológica, para as práticas ilegais, é um dano de largo alcance que vem junto com o uso de carteiras por não estudantes. Cada vez é mais comum encontrarmos pessoas abastadas se reduzindo a mediocridade de fazer uma carteira de estudante para pagar meia nos cinemas.


A rigor, a carteira de estudante dar desconto é inconstitucional. Por que o trabalhador deve ser tratado diferentemente do estudante? O trabalhador jovem também deveria ser estimulado a consumir cultura com preços reduzidos. O estudante de escola pública e privada deve ser tratado da mesma maneira? Anestesiados pelos falsos ganhos, ninguém quer discutir o assunto. Há solução simples para o problema. Não podemos dizer que somos originais em propô-la. O deputado estadual Wanderlê Correia, de Sergipe, propôs o pagamento da meia-entrada para jovens de até 21 anos de idade, que nos debates da câmara do estado foi estendida para a idade de 24 anos, em virtude de ser esta a idade do primeiro emprego para os estudantes. Por que não adotar solução tão simples? O desconto definido pela idade é muito mais democrático. Os jovens seriam favorecidos e motivados para os programas culturais com preços inferiores. Deixaríamos de favorecer aquele que tem recursos para investir na educação enquanto deixamos os que têm que trabalhar para viver pagarem o preço cheio. Seria de fácil controle, já que todos têm o documento de identidade. Descontos para detentores de carteiras de estudante ou quaisquer outras ficariam a critério do comércio.


Na “Zona Brasil” a que chegamos, carteiras de estudante podem parecer assunto sem importância, mas elas são um sintoma a mais. Mais um sintoma entre tantos!




Hoje, 10 de Abril de 2007, inicia-se mais um blogger. Mas não é qualquer um.
Nele abordaremos os assuntos mais variados, tentando auxiliar, entreter, informar e divertir todos os internautas.
Conecte-se conosco e dê sua opinião, mande mais material sobre os mais diversos assuntos, de games a artigos universitários, enfim sinta-se em casa!!!